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Hoje Guiei Um...

Último Teste – Dacia Duster 1.5 dCi: Vai ficar na história

Francisco Mota
Última atualização: 25 de Outubro, 2023 9:00
Por Francisco Mota 10 Min leitura
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A carreira do Duster está a chegar ao fim, esperando-se que a nova geração seja mostrada ainda este ano. Oportunidade para um Último Teste TARGA 67 a um carro que vai ficar na história, conduzido por Francisco Mota e fotografado por João Apolinário.

Conteúdos
O fenómeno DusterDetalhes de imagemInterior práticoSó o essencialEm cidadeConsumos baixosDinâmica suficienteConclusãoDacia Duster Blue dCi 115 4×2 Journey

 

A história da indústria automóvel não é feita só pelos modelos mais caros, mais potentes, mais velozes ou mais luxuosos. É, sobretudo, feita por carros que acertaram em cheio nas aspirações dos compradores, nos segmentos mais vendidos.

Já se venderam mais de 2 milhões de unidades

Conceber um carro que cumpra e exceda as expetativas dos compradores, fabricá-lo em grandes volumes e conseguir chegar ao mercado com um preço abordável, são tarefas muito mais difíceis do que vender um hipercarro por vários milhões de euros.

O fenómeno Duster

O Dacia Duster é um dos exemplos que marcou as últimas duas décadas na Europa, desde que a primeira geração foi lançada em 2010. Em 2017 passou à segunda geração, mas manteve a mesma plataforma e o essencial da oferta de motores. Mais recentemente passou a ter a nova imagem de marca da Dacia.

O novo símbolo da Dacia

É um deste últimos Duster a ser produzidos que é o protagonista de mais um Teste TARGA 67, na versão Blue dCi 115 4×2. Isso mesmo! A motorização 1.5 Diesel de 116 cv e 260 Nm que resistiu a todos os ataques feitos nos últimos anos aos motores a gasóleo.

Detalhes de imagem

A nova imagem veio trazer uma grelha com o renovado símbolo da Dacia, que se estende por inestéticas linhas interrompidas à largura de toda a grelha. Tudo pintado de branco, porque o cromado está em desuso.

O novo tipo de letra para a marca, colocada por extenso na tampa da mala, resulta melhor e está também na tampa do airbag do volante. O formato das luzes de trás também foi mudado, formando o mesmo Y “deitado” das luzes de dia dianteiras.

Novo grafismo para a marca

A verdade é que se tratam de detalhes. O Duster continua a ter uma fisionomia pouco comum para um B-SUV, com generosa altura ao solo, mas tejadilho pouco alto, o inverso da maioria dos SUV.

E com razões para isso, pois o Duster é dos poucos modelos deste segmento disponível com tração às quatro rodas e reais aptidões fora de estrada, como os volumosos guarda-lamas realçam da melhor maneira.

Interior prático

Este 1.5 dCi tem só tração à frente, com tração às quatro paga Classe 2 segundo a bizarra lei das nossas autoestradas. Tem também uma caixa manual de seis relações e pneus 215/60 R17, com perfil suficientemente alto para pisos sem asfalto. Mas já lá vamos.

Ecrã tátil intuitivo e saídas da climatização novas

Esta última edição do Duster, que está a fazer a sua despedida, recebeu também algumas alterações no interior, com as saídas de climatização retangulares, em vez de circulares e revestimentos diferentes em algumas zonas.

Ao volante, reencontrei a habitual posição de condução, relativamente alta, em relação ao solo, mas sem que sobre espaço em altura. O condutor sente-se muito melhor integrado que nos SUV mais altos.

Só o essencial

A posição de condução é correta, com um banco confortável, alavanca da caixa bem posicionada e volante com boa pega, a que só falta um pouco mais de regulação em alcance. A visibilidade é boa, porque a linha de cintura não é muito alta.

Todos os plásticos são duros, mas com ar durável

Os materiais do interior são todos duros, salvo pequenas áreas nas portas, mas o aspeto é durável e resistente. O painel de instrumentos é analógico, com um pequeno computador de bordo digital a meio e o ecrã tátil central está integrado no meio da consola, não está destacado no topo. Não tem muitas funções, mas as que tem são fáceis de usar.

Bons bancos dianteiros

A ergonomia merece mais elogios nos comandos rotativos e grandes da climatização, a meio da consola e fáceis de usar sem tirar muito tempo os olhos da estrada. Mais e maiores porta-objetos nesta zona seriam bem vindos.

Em cidade

Nos lugares da segunda fila, o espaço disponível para as pernas é suficiente, pois a distância entre-eixos de 2,67 metros não permite mais. O banco é muito plano, facilitando a utilização do lugar do meio, mas a largura não é muita. A mala tem 445 litros.

Espaço suficiente nos lugares da segunda fila

Há um modo de condução Eco, que diminui um pouco a rapidez do acelerador, mantendo uma boa disponibilidade do motor a baixos regimes e até tornando o acelerador mais suave.

Em cidade, o motor não é demasiado ruidoso e a caixa de velocidades não levanta problemas, estando bem escalonada. A direção não transmite imenso tato das rodas da frente, mas não está demasiado assistida e o diâmetro de viragem de 10,72 metros não é muito grande. Mas faz 3,08 voltas de topo a topo, denunciando a sua vocação para condução fora de estrada nas versões 4×4.

Consumos baixos

A suspensão de curso elevado e os pneus de alto perfil garantem um bom nível de conforto nos maus pisos, apesar de o Duster ter uma suspensão traseira de barra de torção. Só as bandas sonoras muito altas o incomodam. Os travões são fáceis de dosear, mesmo sem serem muito precisos.

Painel de instrumentos ainda é analógico

No meu habitual teste de consumos em cidade, com A/C desligado e em modo Eco, obtive um valor de 5,1 l/100 km, muito bom tendo em conta que o motor não tem nenhum sistema híbrido e que este Duster pesa 1383 kg totais.

Em autoestrada, rolando a 120 km/h constantes e sempre com A/C desligado, o consumo subiu aos 6,2 l/100 km, ainda assim um bom valor, mas mostrando que a aerodinâmica não será um ponto forte do Duster.

Dinâmica suficiente

A condução em autoestrada e vias rápidas faz o motor subir mais de regime, mas a sexta velocidade, com 53,1 km/h por cada 1000 rpm, impede que isso aconteça com exagero.

Dinâmica em asfalto não entusiasma

Claro que se ouvem ruídos aerodinâmicos e alguns de rolamento. Mas a estabilidade, sobre pisos ondulantes e em manobras de mudança de faixa mais repentinas, está assegurada. A sensação de controlo nunca abandona o Duster.

A prioridade dada ao conforto percebe-se de imediato quando se leva o Duster para uma estrada secundária mais sinuosa. A inclinação lateral é notória, os pneus da frente não resistem muito a entradas mais rápidas em curva.

O motor 1.5 Diesel de quatro cilindros permite uma aceleração 0-100 km/h de 10,2 segundos, mas com algum esforço e um ruído volumoso no extremo do conta-rotações.

Suspensão confortável mesmo em piso imperfeito

Este tipo de condução não é a mais adaptada ao Duster, nem dela se tira grande proveito. Mas, apesar da tração apenas à frente, os ângulos de entrada e de saída de 29 graus e uma altura ao solo de 217 mm permitem circular em algumas estrada de terra sem medo de tocar com o Duster no terreno.

Conclusão

O Duster já superou a barreira dos 2 milhões de unidades vendidas em 60 países do mundo. É um sucesso, não só por estes números, mas pelo impacte que teve junto de um conjunto de compradores com requisitos muito diferenciados. É um B-SUV que excede as expetativas, tendo em conta o preço que custa (22 600€ na versão menos equipada e 24 200€ nesta versão Journey, que testei), por isso não custa entender que esteja no topo das vendas deste segmento. Que este Duster vai ficar na história dos automóveis europeus, não tenho a mais pequena dúvida.

Francisco Mota

(fotos de João Apolinário)

 

Dacia Duster Blue dCi 115 4×2 Journey

Potência: 116 cv

Preço: 24 200€

Verdicto: 4 estrelas

 

Ler também, seguindo o link:

Técnica – Por que a Dacia quer vender 70% de carros a GPL

TAGGED:DaciaDacia DusterDacia JoggerDacia SanderoDacia SpringDusterfeatured
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